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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Velha Figueira, Imponente Símbolo Histórico!

Atire a primeira pedra, aquele que não tem uma história para contar da velha figueira...”

Nossa famosa Figueira era uma árvore que cresceu de forma energética e deve ter sido cultivada por processo de semeadura feita com obtenção de sementes viáveis de figos. Isto ocorre quase sempre nos locais onde a figueira é nativa. Assim ela cresceu imponente e formosa, com seu caule de forma irregular e até mesmo escultural, com raízes adventícias e também superficiais. Em todos os casos são plantas lenhosas que podem ultrapassar 20 metros de altura, e suas raízes podem destruir muros e pavimentos com facilidade e por isso, não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes tem a capacidade de deformar as paredes das residências. Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas tropicais e subtropicais. 

Se voltarmos um pouco na história dessa famosa planta, poderá visualizar-se sua influência em nossas vidas. Dentre tantas histórias destacam-se algumas a serem citadas: A figueira do figo comestível foi a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se vestia com suas folhas, ao notar que estava nu. Existe também uma parábola na “Bíblia Sagrada” que assim trata da figueira: “Quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão....(Mt 24.32-33).” O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida. 

Para os budistas a figueira Ficus religiosa é venerada pois, debaixo de uma delas, Buda alcançou a sua revelação religiosa. Na Grécia antiga o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida, pois tinha seu papel de destaque ao lado do queijo e da cevada. Os maias e os astecas utilizavam a casca de figueiras nativas da região para produzir o papel utilizado nos seus livros sagrados. No Egito antigo o figo era o alimento usado para a engorda do ganso para a produção do fígado de ganso gordo e também no preparo de pães artísticos. No centro sul do Brasil encontra-se a figueira gameleira branca, ou fícus gomelleira, que é utilizada por suas propriedades medicinais. 

Contudo, não nos cabe aqui relatar uma a uma de suas espécies, e sim retratar tamanha importância da mantença dessa árvore histórica e símbolo de muitas outras histórias de nossa cidade. Quem, morador de Porto dos Gaúchos, não tem uma história para contar ao lado da famosa “Figueira” do pátio da Escola Estadual José Alves Bezerra. Para se ter tamanha idéia de suas histórias, basta visualizarem quantas comunidades do Orkut tratava de relatos sobre esta imponente árvore simbólica. E se alguns consideram ainda o Orkut como passado, então vejam quantos relatos serão postados em todas as demais redes sociais que postaram ou ainda irão postar fotos e textos indignados com tamanha crueldade e descaso para com um símbolo histórico dessa cidade.

A pouco tempo atrás essa árvore foi também lembrada em slides de fotos que passaram durante a realização do Baile Anos 80. Para se ver que também naquela época, dávamos suma relevância a tamanho símbolo de nossa cidade. Tanto que até hoje, vemos essa árvore como símbolo presente na bandeira da Escola Estadual José Alves Bezerra... para se ver tamanha importância de tão monumental árvore.

Não queremos aqui crucificar ninguém, pois, também não sabemos ainda o real motivo que se levou a podá-la, ou melhor, cortá-la, pois é isso que vemos em todas as fotos já exposta na rede virtual. Será mesmo que seria necessário realizar esse tipo de manobra? Não teria uma outra forma de evitar-se sua destruição? Não caberia um tratamento especifico se houvessem sido consultados profissionais de órgãos competentes que regem do assunto? Será que não houve precipitação ao feito, no intuito até mesmo de evitar uma tragédia maior... mas, realmente, seria essa a única alternativa?

Hoje, vivemos em torno de pensamentos voltados à conservação da história, da preservação da natureza, da vida ecológica, enfim, em torno de um mundo que ainda pensa na preocupação de nosso amanhã... do que nossos filhos irão encontrar ainda, dessa natureza que aos poucos o homem vai destruindo... não só a floresta como também essas árvores que contam muito mais do que história, mostram enfim, a força que a terra tem, pois mesmo por baixo de um sol radiante, vem essa árvore imponente e mostra com sua força que ela esta disposta a crescer mais e mais, durante os longos anos que ainda lhe seriam úteis, mesmo na debilidade, esta, que por descaso e desinteresse acabou por forçar a essa atitude drástica de destruição da natureza.

Fica aqui um registro do ato praticado, e quem sabe possa-se fazer algo para que não acabem de vez com uma das histórias tão importantes como outras, que ainda serão retratadas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Caos na Saúde Pública - Isso é uma Vergonha!


Que nosso país vive num caos constante é inegável e inaceitável. São tantos problemas nacionais que nos atingem direta ou indiretamente, mas talvez um dos mais graves seja a saúde pública. 

Hoje no JORNAL NACIONAL, nós cidadãos mato-grossenses seremos expostos ao ridículo, no quesito da Saúde Pública precária e esquecida no completo abandono do poder público local, tanto de Cuiabá quanto no de Várzea Grande. Não são todas as cidades desse Estado que devem ser banalizadas com o a realidade que vai ser mostrada hoje a nível nacional. Existem muitas cidades do interior de nosso Estado, que conseguem ainda manter o mínimo de decência, zelo, cuidados e até mesmo um pingo de respeito e carinho com o paciente local.

Mesmo não tendo recursos suficientes vindo dos poderes federais, determinados  municípios de nosso Estado, como em Porto dos Gaúchos, ainda conseguem sobreviverem ao caos instalados, tentando acima de tudo, prezar pelo amor ao próximo. Em nossa cidade temos mais de um médico, contudo, em muitos outros municípios são médicos que, sozinhos, ainda conseguem precariamente atender milhares de pessoas ao mesmo tempo, às vezes sendo até desrespeitados por uma falta de compreensão de pacientes que, já não agüentam mais o descaso e o desrespeito para com o seu devido atendimento. 

Contudo generalizar a todos, sem exceções, é cometer crime maior do que já se vê estampado no caos instalado das grandes cidades. Não basta ter o profissional disponível, tem de se ter instalações descentes, material disponível, equipamento mínimos necessários... é isso, em nossa cidade podemos constatar a existência e funcionamento. Quando falta algum equipamento específico visualiza-se o encaminhamento para a Capital, mediante atenção de um procurador disponibilizado a levar o paciente até onde ele precisa, dando-lhe todo apoio que o município consegue diante seus recursos próprios, até mesmo na mantença das casas de apoio.



Assim sendo, nossa cidade de Porto dos Gaúchos, independente da situação política de quem quer que esteja no poder administrativo, seja ele, da situação ou da oposição (pois aqui não cabe falar em Democracia), o que importa enfim é que nosso município não pode fazer parte dessa BANALIZAÇÃO GERAL da saúde pública que será mostrada hoje. 

Porto dos Gaúchos tem atendimento descente e digno, pois mesmo sendo município pequeno, temos varios postos de atendimentos em situações dignas. Temos um Hospital muito bem preparado para o que a cidade precisa e com toda higiene nescessária. Se não temos mais... é porque os poderosos não vêem tal necessidade..., talvez por se tratar de um município considerado de porte mínimo para o máximo de nescessidades básicas atendidas, talvez por que não querem mesmo ver ou fazer a mais por todos que lá residem. 

Enfim, ganhar uma eleição não é sinônimo de poder absoluto, principalmente quando se precisa “insistir” em recursos que não precisariam sequer serem solicitados, pois, deveriam ser questões de prioridade nacional de ação e não de campanhas. Falam-se em dar prioridades, mas por toda a vida foi preciso implorar pela dignidade no atendimento. Os administradores fazem sua parte, contudo, os poderosos só lhes tiram vantagens e mais nada. Por isso, não nos cabe aqui, neste momento, falar de qualquer administrador ou partido que esteja a frente, quer nesse momento ou em momentos passados, nem mesmo em futuros. Que todos façam a sua parte, de forma digna, justa e correta!

Que essa reportagem de hoje possa enfim acabar com os desleixos dos governantes deste Estado e que enfim, façam o justo e o correto e que não troquem isso pelo mal feito e pelo descaso total. Que nossas poucas cidades do interior, continuem em sua dedicação constante em amor ao seu próximo... mesmo que ainda continuem a lhes faltar os devidos recursos necessários, porem, jamais deixando-se cair no descaso e desrespeito para com aquele que paga seus impostos e merece continuar tendo o mínimo de dignidade vinda da saúde pública, bem como de todo e qualquer setor da necessidade humana. Aos munícipes coragens... aos enfermos não vou pedir para que sejam mais do que já os são... “PACIENTES”!!!! 

Os brasileiros devem exigir seus direitos e sair da ignorância e enfrentar realmente o problema, não apenas denunciar, mas as autoridades devem tomar medidas efetivas.

O Brasil precisa sair da podridão de um governo fétido que insiste em mesmos erros. Nossa nação tem o direito de experimentar a plena honestidade em sua administração, talvez uma utopia que nunca será alcançada, mas a melhor maneira de se realizar algo impossível é acreditar que é possível realizar qualquer coisa. 

Sabemos que é necessário expor a situação a nível nacional para que providências sejam tomadas, mas é preciso acima de tudo, dar a mão à palmatória, é preciso separar o “joio do trigo”, é preciso “amar mesmo sem ser amado”... Por fim, “é preciso saber viver!!!” 

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Direito de Greve e o Assédio Moral


Em movimentos de Greve de servidores públicos sempre houve tentativas, por parte dos governantes, presidentes ou secretários de determinados órgãos públicos, de reprimirem a livre manifestação daqueles profissionais. Sempre foi assim e nunca será diferente! Mas, para tudo na vida, devemos fazer valer sempre, os princípios básicos dos limites e do respeito ao direito individual  ou  coletivo.

Mais especificamente falando, trataremos aqui de fatos acometidos perante  servidores do Poder Judiciário, que são nada mais, nada menos, do que personagens essenciais na boa administração da Justiça, não só perante seus Servidores Técnicos, bem como, aos Analistas e principalmente os Gestores de Secretarias, sendo estes últimos, devedores de “fidelidade” absoluta ao juiz a quem estão subordinados. Porem, fidelidade não é sinônimo de arbitrariedade. Entre Gestores e Juízes, é necessário que exista “respeito mútuo” e “confiança irrestrita”.

Aos Gestores que discordarem de um posicionamento de um determinado juiz, estes, deverão expor sua opinião, com honestidade e franqueza, contudo, jamais fazendo críticas ao magistrado, de forma direta ou indireta. Devem, sobretudo, darem conhecimento ao juiz de todas as questões relevantes ou de repercussão, processuais ou administrativas, e não, serem obrigados a fazerem o que não tem previsão legal, nem mesmo, cumprirem medidas ou atos considerados como administrativos e ou de precaução para acontecimentos futuros, previsíveis ou não.

Sabemos que todos já citados, sem exceções, são servidores da justiça, até mesmo os ditos magistrados togados, senhores juízes, desembargadores e ministros. E estes, como servidores públicos, devem pleno e integral respeito não só à sociedade como também, o seu colega de trabalho e até mesmo, a si próprio. Contudo, não é bem assim que visualizamos em nosso dia a dia, principalmente no poder judiciário de nosso Estado, quanto ao devido tratamento recíproco propiciado entre ambos servidores, no decorrer dos serviços à justiça. Existe entremeio a essas condutas, a intransigência, o desrespeito, o abuso de poder e principalmente o assédio moral para com aquele a quem se credita a subordinação.

Muitos desses servidores possuem, além de sua função estável por concurso, agregações de cargos de confiança que sabem não serem eternos, nem tão poucos duradouros, e que talvez por isso, sentem-se constrangidas por cumprirem ou não certas e determinadas “ordens”, talvez, até “intransigentes” provindas de alguns desses ditos senhores togados. Mas estes servidores devem considerar, acima de tudo, que são muito mais do que simples prestadores de serviços, pois são considerados profissionais habilitados efetivos ou contratados e que têm perante o poder judiciário muito mais do que uma função ou um cargo que garanta para toda a sociedade a busca e o bom andamento de todo serviço prestado para a justiça, baseando-se nos princípios que regem suas funções de importantes partícipes da atividade judicial, figuras imprescindíveis para o sucesso e o respeito ao Poder Judiciário.

Porem, em se tratando dos últimos acontecimentos que nos são divulgados, não só pela mídia, como também pelo que se houve ao adentrarmos nos corredores do Fórum ou do Tribunal de Justiça de nosso Estado, se observa, que tais servidores não estão sendo tratados com o mínimo de respeito e de dignidade sobre preceitos já citados neste artigo.

Estamos vendo servidores serem tratados como “massa de manobras”, ou seja, conduzidos por uma ideologia dominante, dos ditos togados, anulando-os enquanto seres históricos e protagonistas, fazendo-os acreditarem que devem sempre obediência irrestrita sobre quaisquer circunstâncias, dentro da hierarquia de cargos em seus ambientes de trabalhos. Porem, todos nós sabemos que tais servidores são pessoas esclarecidas, cultas, muitos até com cursos superiores que lhes aumentam ainda mais o grau de seu conhecimento.

Diante desses e outros fatos não trazidos a tona, creio não poderem certos senhores, ditos togados, subestimarem a capacidade de organização e a coragem dessa classe de servidores de buscarem nada mais, nada menos, do que a garantia de seus direitos, feridos por intransigências e desrespeito de seus superiores hierárquicos, para com o prestador daquele serviço público.

É lamentável ver tamanha intransigência, vinda de pessoas togadas que exercem um cargo público! Essas atitudes mostram o desrespeito de certos magistrados diante servidores a eles subordinados, pressionados a não participarem de um movimento de previsão de uma possível greve, movimento este, que vem crescendo a cada dia com a aderência de servidores não só de Cuiabá como de todo Estado de Mato Grosso.

A essa conduta podemos atribuir também o conceito de Assédio Moral que nada mais é do que um terror psicológico. São críticas repetitivas e desqualificações constantes em que nada está certo por mais que o servidor se esforce para fazer e dar o melhor de si. O assédio moral é muito preocupante hoje em dia, haja vista não existir diferenças entre assediar ou pressionar um determinado servidor para que este realize um determinado trabalho de forma mais eficiente. Poder-se-ia utilizar o diálogo, o treinamento, a troca de informações e cursos com especialistas como uma ótima saída para evitar tais problemas.

Assediar moralmente um servidor público significa estabelecer um cerco e não dar trégua a ele, humilhando-o, inferiorizando-o e desqualificando-o de forma sistemática e repetitiva ao longo de seus serviços diários, rebaixando-o também, diante de seus colegas de trabalho através de meios vingativos, cruéis e maliciosos. São ataques verbais, gestuais, perseguições e ameaças veladas ou explícitas, que freqüentemente envolvem fofocas e maledicências. Ao longo do tempo, essas atitudes desestabilizam o servidor, pois, atingem sua dignidade e moral e devasta a sua vida.

Podemos visualizar nas expressões de alguns servidores, quando no atendimento do balcão no Fórum, por exemplo, que provavelmente em um determinado momento em especifico, ele tenha acabado de sofrer certa pressão e ou humilhação, da qual podemos ainda alegar serem piores do que o próprio ritmo de trabalho sob seus serviços acumulados.

Se um servidor começa a sentir-se isolado dentro de seu ambiente de trabalho, não só por seus próprios colegas, como também por seu superior hierárquico direto que quase sempre passa a não lhe cumprimentar, a não lhe passar mais tarefas e a desqualificar tudo que ele, servidor faz, ao longo do tempo, isso lhe causará prejuízo psíquico e físico, originando doenças e transtornos, como podemos visualizar implicitamente este fato, perante alguns oficiais de justiça, também considerados “Meirinhos”, ou seja, o braço direito do Juiz que chegam a serem acometidos por esses transtornos. Estes fatos citados, degradam deliberadamente as condições de trabalho além de violarem direitos fundamentais, tais como: a saúde, a dignidade, a identidade, a personalidade e a integridade pessoal

Portanto, o que está sendo frisado neste artigo é que alguns servidores públicos, principalmente do poder judiciário estão sendo perseguidos em seus locais de trabalho, por seus próprios colegas, hierarquicamente superiores a eles, pelo simples fato de serem meros servidores, e assim, serem pressionados a cumprirem excessos de serviços e também de fazê-los por fora de sua jornada de trabalho já pré-determinada, além ainda, de muitos o fazerem em dias de descanso semanal remunerado, porem, não concedido, como em feriados e ou finais de semana e ainda fora de plantões fixos. Isto, nada mais é do que abuso de autoridade e deve caber uma punição para o seu autor.

As entidades representativas dos servidores do Judiciário devem tomar as devidas providências jurídicas e administrativas nos sentido de se fazer levar a Justiça a quem de direito, no que diz respeito a seus membros associados e cobrando ainda, punições severas àqueles que estão praticando esse tipo de abuso. É preciso que os senhores juízes saibam que tais servidores estão  agindo legalmente na busca de seu direito de greve, tudo dentro das normas do Estado Democrático de Direito.

Vocês servidores do judiciário não devem arredar um passo além dos seus direitos, e muito menos, abdicarem desse mesmo direito, de usarem todas as alternativas colocadas a disposição, para defenderem os seus direitos que, nesse momento, estão sendo agredidos, principalmente pelo maior administrador do Judiciário do Estado de Mato Grosso.

Tais arbitrariedades devem ser levadas ao conhecimento da sociedade, para que juntos aos servidores denunciem esses abusos e ilegalidades perante todas as instâncias superiores, a começar pelo CNJ. Essas atitudes nunca deveriam estar sendo praticadas justamente por quem deveria preservar o Direito. Deve-se visar a excelência de tratamentos entre todos os servidores públicos, não só aos que são subordinados, bem como aos subordinadores togados ou não, mediante planos de comprometimentos e mudanças não só comportamentais, como também de se fazer o que é certo e justo.

Por fim, sabemos serem estes caminhos, estritamente dificultosos, árduos e lentos, e que em todo serviço público e principalmente no judiciário, ainda enxerga-se a agravante de terem que seguirem as intransigências verbais, além dos regulamentos internos ditos “ditatoriais”, bem como normas constitucionais em que se observa ainda o dever de fazerem somente àquilo que a Lei lhes permita.

Não obstante disso, a todos os servidores públicos, de qualquer dos poderes, tanto do Legislativo, do Executivo e do Judiciário e ainda sobre qualquer das esferas federativas quer Municipais, Estaduais ou do Distrito Federal, a todos em comum, devem ser-lhes dado não só o respeito quanto à exposição de seus colegas servidores, quando em situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de sua prestação de serviços dentro do exercício de suas funções, bem como, dar-lhes também a faculdade de exercerem ou não o seu “DIREITO DE GREVE”, constitucionalmente previsto em nossa Carta Magna.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Visão com Transparência: Júlio César

Belmiro Peixoto

 " O cara que ama porto dos gaúchos, mesmo residindo em cuiabá sempre que pode esta aqui nos visitando. Deveriámos pegar como exemplo porq..."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

1ª Caminha na Natureza em Porto dos Gaúchos 2011



Pela primeira vez a cidade de Porto dos Gaúchos teve o evento Caminhada na Natureza, que foi realizado pela secretaria de Meio Ambiente e Turismo do município.

A Caminhada na Natureza, circuito Caminho do Sol aconteceu na manha deste domingo dia 24 de julho com um trajeto de cerca de 10 km, com saída e retorno na lanchonete Flutuante as margens do rio Arinos. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Turismo Mário Henrique, mais de 130 pessoas se inscreveram para participar do evento. Após a saída do percurso teve uma parada na residência dos colonizadores, onde a professora Ingrid Marta Meyer realizou um café da manha colonial para arrecadar fundos para serem investidos na educação  infantil da escola municipal Gustavo Adolfo Wilke e do município.

A professora Ingrid disse que muita gente que visitou a residência dos colonizadores foi pela primeira vez, apesar de já morarem a muitos anos no município. “A casa esta sempre aberta, mas as pessoas são tímidas e tem receio de chegar para visitar e conhecer um pouco da historia de Porto dos Gaúchos e apreciar as peças e objetos antigos da época da colonização que temos em nosso acervo. Tomamos a atitude de abrir a casa para este café colonial para quebrar o gelo e mostrar para as pessoas que podem visitar a residência hora que quiserem que as portas estão sempre abertas, e com a realização do café colonial unimos o útil ao agradável”, disse Ingrid.

A  Caminhada na Natureza teve a presença de representantes da SEDTUR- secretaria de estado de turismo. Falando a nossa reportagem Fabio Luiz gerente de pesquisa e divulgação da SEDTUR disse que a Caminhada na Natureza, que é um projeto da secretária e do Anda Brasil é importante para que as pessoas possam conhecer melhor o que a natureza do município tem a oferecer. "Muitas pessoas, moram aqui a anos e não conhecem muitos locais da cidade, por exemplo este percurso que foi destinado a caminhada”.

Por ser a primeira vez da realização do evento o secretário Mário Henrique disse que foi um sucesso tudo deu certo como o planejado. “Só temos a agradecer a todos dos mais diferentes municípios que participaram da caminhada e isso tudo é para enriquecer a cultura do município, com a oportunidade de conhecerem a casa dos colonizadores e o percurso da caminhada. Quem sabe muitos que não estão acostumados a caminhar a partir de agora comecem a adotar esta pratica”, disse Mário Henrique.

Ainda segundo o secretário a Caminhada na Natureza passa a partir de agora a fazer parte do calendário oficial de atividades turísticas do município de Porto dos Gaúchos.

Fonte: Porto Notícias  em 25 de Julho, 2011 - 13:15

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A Decadência do Poder Judiciário


É sabido que a democracia é um sistema falho para administrar a raça humana. Agora, percebemos que o Judiciário mostra-nos sua verdadeira face, na visão de “Deuses Togados” de Mato Grosso, dentro da comédia do poder.

A corrupção existe no âmbito de todos os PODERES, mas esta explicita na atualidade, também no “JUDICIÁRIO” (local onde se concentra a graxa que movimenta a suja engrenagem judicial de nosso Estado e até mesmo de todo país), onde há tempos se houve na linguagem popular que “só pobre, puta e preto vai para a cadeia”. Vimos há certo tempo atrás que no STF, foi preciso um togado negro chamar às falas um certo coronel de Diamantino para que os outros caras-pálidas corressem com os panos quentes. Panos estes que não serião suficientes para esconder de quem olha e vê, o que os ditos “TOGADOS” ainda acham que ninguém crê.

Tenho ciência de que a corrupção é inerente ao homem, no poder. Quem deseja o poder pretende muito mais exercê-lo em benefício próprio do que servir ao povo. São raros os políticos com visão de estadista. Não podemos nos calar diante da oportunidade de denunciar e tentar fazer ver, ao maior número de cidadãos, quem é o responsável pelos seus problemas.

Sabemos que é a Suprema Corte a última trincheira da democracia brasileira, o último esteio de preservação das instituições, a última barricada para que a ordem seja mantida, a última fortaleza de proteção dos direitos individuais. Tem falhas, mas não semelhantes àquelas em que a ética é pisoteada, como ostentam os dois Poderes políticos.

Contudo, vemos que os problemas do Judiciário são provenientes não só da corrupção explicita e não punida, talvez por medo ou até mesmo de se fazer parte dela. Mas provêem também dos excessos de ações, recursos processuais e demais atos processuais, que as vezes poderiam ser considerados desnecessários, quando percebemos proposituras de ações que antes mesmo da citação da parte, o autor vem e pede pela extinção do processo (talvez foi intentada apenas com intuito de pressionar a outra parte a cumprir o que lhe fosse devido por lei). Vemos também que problemas maiores ainda se encontram na escassez de recursos materiais e de SERVIDORES do dito poder.

Nos tempos atuais é clara a postura dos servidores do judiciário de nosso Estado de Mato Grosso. Muitos dos servidores do Tribunal de Justiça, dentre estes, servidores lotados no Fórum da Capital e nas demais comarcas do interior, que estão desmotivados, a tal ponto de pensarem até mesmo em pedido de demissão, conforme palavras do sindicalista Rosenwal Rodrigues, do Sinjusmat.

Segundo o Presidente do Sinjusmat, o salário está  completamente defasado e, de quebra, ainda há excesso de trabalho. Para quem duvida dos fatos, basta ver a entrevista que foi concedida pelo sindicalista no site RDNEWS, cuja matéria tem o seguinte título “Servidores do Judiciário se vêem desmotivados, reclama Sinjusmat”. (Veja em
http://www.rdnews.com.br/noticia/servidores-do-judiciario-se-veem-desmotivados-reclama-sinjusmat#Scene_1 ) Obs: copie o endereço e cole no seu navegador.

Por vezes vem o Conselho Nacional de Jus¬tiça (CNJ) para realizar levantamentos e buscar as falhas existentes no Judiciário (não só do Estado,, mas sim de todo país), porem, tudo fica apenas em relatórios e apontamentos. Quando se espera por soluções ou até mesmo por sugestões de mudanças e principalmente, melhorias na qualidade dos serviços prestados... nada... nada é feito!

Continua tudo do jeito que sempre foi... a sociedade clamando pela solução imediata de seus conflitos, advogados reclamando pela demora quanto as expedições em geral e os servidores, cada vez mais desmotivados não só pelo salário, quanto por horas de serviços prestados fora de expediente e sem devida remuneração extra, bem como pelo excesso de demandas nas varas específicas, com seus quadros de servidores em número defasado. Pode-se ver claramente tal fato, quando visualizamos que na Justiça Federal, enquanto uma secretaria que possui cerca de 2.500 processos com 10 servidores lotados e mais 5 estagiários para auxilia-los em cada vara, vemos o contrário na Justiça Estadual onde uma secretaria, por exemplo, com 7.500 processos possue apenas 3 servidores e quando muito 2 estagiários para auxiliar nos serviços.

Para tentar atender as solicitações da sociedade e dos profissionais operadores do Direito, os servidores em atividade clamam aos setores competentes do poder judiciário a presença de mais auxiliares (estagiários) e servidores (mais de 400 já aprovados em concurso publico, porem, que não são convocados ), contudo, só recebem a resposta de que o órgão não possui verba para assumir tal responsabilidade e que devem continuar seus préstimos com o quadro atual composto em cada vara. Daí vem o CNJ e estipula metas para serem cumpridas em caráter prioritário, enquanto que entram cerca de 150 novos processos por semana, o que acarreta excessos e transtornos, pois, muitas liminares não são cumpridas porque não tem servidor para o feito, já que o CNJ determinou metas específicas. 

Enfim, tudo é prioridade no JUDICIÁRIO, não só metas impostas, não só liminares e mandados a serem cumpridos, não só os pedidos dos operadores do Direito... tudo... tudo é urgente. Assim deve continuar sendo, contudo, a sociedade que também faz PARTE desses processos deve exigir mudanças urgentes, mas não dos servidores, e sim, do alto escalão do poder, que nomeia e remunera tais servidores para que estes cumpram com suas obrigações e atendam o clamor das necessidades do povo. Não basta ser parte, temos de PARTICIPAR!!!

Devemos todos exigir que o Poder Judiciário de nosso Estado atenda as reivindicações de seus servidores e auxiliares e principalmente da sociedade que insiste apenas em exigir o que lhe é de DIREITO... ou seja, que a JUSTIÇA seja feita!

 Aos contrários a esta opinião deixo uma singela frase:

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” (Voltarie)

domingo, 5 de junho de 2011

Lei Maria da Penha - O Que Estão Fazendo Com Ela?


A Lei 11.340, alcunhada de Lei Maria da Penha existe  desde agosto de 2006  e teve tal  nome  por lembrar o caso de uma mulher que foi covardemente atacada pelo marido, e que tornou-se símbolo de esperança para as mulheres que sofrem silenciosamente de atos de violência cometidos por seus companheiros.  No entanto, os instrumentos legais para aplicação da lei precisam ser melhor implantados e a lei deve ser tratada com a seriedade que a situação exige e não simplesmente em quaisquer circunstâncias.

Se há casos de homens que são atacados por mulheres, (conforme julgado por analogia já realizada em nosso Estado) estas devem ser punidas também pelos instrumentos legais, mas que não se compare e nem se descaracterize a Lei Maria da Penha para que não seja banalizada a covardia de homens que por séculos têm cometido atos de violência contra as mulheres e também, que não se vangloriem atos, dos quais, pela inferioridade de cometimento em determinadas circunstancias (que a lei não traz tais como, agressões psicológicas e financeiras sofridas também pelo homem)

Creio até mesmo por ato de sensatez que o homem, se devidamente enquadrado fora dos atos violentos como demonstração de força ou até mesmo de vingança, poderia então, buscar discutir e analisar tais posturas de seus atos diante ainda da Autoridade Policial, na fase da ocorrência ainda, onde se caberia ou não (dependendo dos fatores), a retratação da vítima e de seu suposto “agressor”, ao invés de então, levar-se à justiça comum mediante um processo criminal que diante da falta de razão suficiente, impedem de se chegarem a um acordo e pondo assim fim naquela demanda, acarretando ônus e sofrimentos perante penalizações.

A regra inscrita no artigo 16 da Lei 11.340/06 deve ser aplicada parcialmente, no que tange apenas à realização da audiência a respeito da retratação da representação, permanecendo incólume a regra do artigo 25 do CPP e artigo 102, CP, porque, uma vez oferecida a denúncia pelo Ministério Público com base em regular representação, não há respaldo legal para a vítima interferir nessa fase do processo, tendo em vista que sua atuação está exaurida, cabendo ao parquet, titular da ação penal de iniciativa pública, promovê-la e se manifestar como lhe for pertinente.

Como podemos dizer que vivemos em um país democrático, se vislumbramos em certos atos da vida a IMPOSIÇÃO DAS NORMAS. Vimos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, “por unanimidade”, que a Lei Maria da Penha está de acordo com a Constituição, ao proibir o benefício de suspensão de pena em casos de agressões leves. Como falar-se em democracia, se durante a instrução processual você mal consegue argumentar uma defesa cabível, pois, o rito processual tem de ser cumprido a risca, não importa se a situação de FATO ocorreu, o que importa para a nossa JUSTIÇA “injusta” é o que de DIREITO a suposta vítima tenha em relação a uma possível agressão sofrida pelo réu (diga-se dessa forma, por se levar em consideração, além de quesitos muito mal elaborados por quem de direito, também por depoimentos de testemunhas que, mesmo sob penas da lei, arriscam-se e até mesmo se sobressaem ao dizerem falsas verdades).

O Estado, através de seus representantes da justiça que insistem apenas nas questões de DIREITO e que não estão nem ai com as questões de FATO, preferem então, nos casos de penas leves, aplicarem condenações que poderiam ou não ser suspensas (fazendo abarrotar ainda mais os processos no judiciário) ou ainda, decidirem pela substituição das punições por penas alternativas, como prestação de serviços à sociedade ou doação de cestas básicas (como se todo mundo não tivesse nada mais na vida do que fazer para garantir o pão nosso de cada dia). Para a nossa chamada JUSTIÇA, o que importa é fazer o seu papel e não medir esforços para uma solução de conflitos, em busca de uma paz social.

Devemos cobrar uma participação mais ativa da sociedade na luta contra esse tipo de VIOLÊNCIA contra a mulher, nisso, creio que todos nós somos favoráveis. “Queremos que as pessoas não só cumpram a lei ou que o governo amplie a rede de proteção. Porem, as pessoas precisam mudar de postura, ao perceberem que a LEI MARIA DA PENHA esta sendo aplicada em grande parte a “bel prazer”, não levando-se em conta os ATOS praticados e sim a DENUNCIA feita (sem preocupar-se na veracidade da mesma).

Dá-se a impressão de que o que importa para a JUSTIÇA e seus aplicadores da lei é meramente o DIREITO da vítima, e que tampouco importa a VERACIDADE DOS FATOS, pois assim, a ofendida daria-se por satisfeita enquanto que para o acusado, o efeito seria de dar-lhe uma lição onde nunca mais ele praticaria novamente tal ato.

Por fim, importa finalmente salientar que as medidas concedidas com fundamento na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), direcionada para as hipóteses de violência doméstica e familiar contra a mulher, podem e devem também ser estendida ao homem “SEMPRE” naqueles casos em que ele também é vítima de violência mediante agressões psicológicas, financeiras ou outras cabíveis (entre marido e mulher) que também devem ser consideradas como violência doméstica e familiar, até mesmo para que seja respeitado o Princípio Constitucional da Isonomia.

Deixo-lhes, como reflexão, uma singela frase de Alberto Schweitzer que assim diz:

"MINHA VIDA NÃO É NEM A CIÊNCIA NEM A ARTE, MAS TORNAR-ME UM SIMPLES SER HUMANO QUE FAZ ALGUMA COISA, POR PEQUENA QUE SEJA"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nosso Lendário " Clementino Petrenko - O Tino"


Ele portador da síndrome de Down, tinha características físicas, que lhe era específica devido a síndrome que o afligia, contudo, possuía mais semelhanças do que diferenças com todos nós que convivemos junto a ele, na mesma cidade. Falar-se em características físicas seria somente importante para médicos fazer diagnósticos clínicos específicos, porém, a sua presença não tem nenhum outro significado.

Nem sempre uma pessoa com síndrome de Down apresenta todas as características. A diversidade humana é uma realidade que nós não podemos negar mediante práticas discriminatórias, veladas ou explícitas.

Todos são responsáveis não apenas por nossas individualidades, mas também por tudo o que se passa na sociedade. Somos todos imperfeitos. Não há entre nós uma única pessoa que não seja realmente especial na acepção da palavra utilizada pelos especialistas e estudiosos que se aprofundaram em pesquisas sobre as necessidades próprias dos deficientes.

Verdadeiramente falando, somos de alguma forma, também deficientes. Alguns escutam menos. Outros enxergam com o auxílio de próteses conhecidas como óculos ou lentes de contato. Há aqueles que falam com dificuldade. Tantos outros apresentam dificuldades para aprender. E existem alguns anjos especiais que vieram para a Terra a fim de nos fazer aprender a língua do amor, aquela que mais pode nos aproximar da perfeição de Deus. Esses anjos são pessoas com deficiências mentais ou físicas que conseguem transformar a existência de seus pares nesse planeta (seus familiares, professores, médicos e amigos mais próximos, além dos meramente chamados apenas de conhecidos) e lhes fazer vivenciar a mais profunda, verdadeira e infinita realização divina na terra, o amor desprendido, aquele que não demanda nada em troca de uma enorme dedicação, apreço e carinho.

Assim é que nosso querido Clementino Petrenko ficou conhecido por todos os moradores de nossa cidade de Porto dos Gaúchos. Um “SER ESPECIAL” ... Ele sim, era um ser especial que sentiu o amor nas veias que lhe pulsavam; que tinha admiração sempre quando dizia: Viva o FLAMENGO!!!; que sempre caminhou sozinho pelas ruas da cidade; que muitas peripécias fez, com o único intuito de apenas chamar a atenção de seu próximo.

Ser especial era ser como ele..., tendo luz, sentindo a calma em sua tenra solidão, deixando que a angústia não lhe derrubasse, tendo ainda, forças para lutar pela vida enquanto pode.

“TINO” era nosso “ser especial” que tinha alma pura, força nos braços, que as vezes nos fazia derramar lágrimas sem dor. Sabia sorrir da tristeza quando ela lhe angustiava, sabia caminhar sozinho, sabia ouvir o silêncio, sabia calar na multidão.

Pessoa pura, que nunca nos causou constrangimento os que não fossem superados. Enfim, rogamos a Deus que receba tão boa alma e que lhe mostre o caminho que o leve ao encontro do equilíbrio, ao caminho que o deixe em paz com os teus, ao caminho que lhe faça voltar para dentro como se buscasse a luz interior, que tantas vezes o deixou na escuridão.

A todos nós, que convivemos com nosso querido ser especial “Clementino Petrenko”, resta-nos rogar que ele descanse em paz, sob as graças de DEUS!



Por: Júlio César & Dulcinéia Morimã – 26/04/2011.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Porto dos Gaúchos - Uma História Retratada


Contamos aqui parte de uma história de coragem, bravura, determinação e perseverança de pessoas que não mediram esforços e nem os perigos a serem enfrentados, em busca de um sonho e visão de investimentos em um local escolhido para fundarem uma nova cidade.

A história esta retratada em fotos de época e outras atuais, adquiridas através de pesquisas e mediante auxílio e generosidade de pessoas e de famílias que participaram dessa conquista, cedendo-nos então amplo material.

Lembramos ainda, de alguns dos Colonizadores como Guilherme "Willy" Mayer(in memorian) e sua esposa Dona Gertrudes Klaus Mayer, bem como os filhos Henrique, Ingrid, Siegried(in memorian) e Neac Argbatsa, além de outras pessoas integrantes das primeiras caravanas e a todos que ainda se fazem presentes, residindo na cidade após 50 anos de histórias.

Enfim, relembramos alguns dos primeiros moradores dessa região que aqui ainda vivem, bem como, de outros que já partiram para outros lugares, e ainda, de diversos entes queridos que já se encontram em outro plano espiritual. Algumas destas pessoas tiveram citação de seus nomes em fotos, outras, apenas retratados em imagens.

Evidenciamos ainda as belezas naturais, as lindas construções, o comércio, os poderes públicos do executivo, legislativo e judiciário, bem como, os órgãos de saúde e educacional.
Visualizamos parte dos dons da arte local e principalmente a força que nossa região possui no que se refere ao que tem de LAZER e TURISMO, além de nossas BELEZAS NATURAIS como o imponente Rio Arinos e as Araras Azuis em algazarras.

Sabemos que muitos nomes e imagens não foram citados, nem mostrados. Assim sendo, reforçamos em tempo que nossa intenção não foi propositada, e sim, realizada de acordo com a disponibilidade de material oferecido pelos colaboradores.

O conteúdo mostrado poderia ter sido bem mais vasto, para que assim, houvesse uma lembrança e recordação mais justa e precisa.

Contudo, deixamos aqui registrado o início de vários outros trabalhos, que esperamos visualizarmos no futuro, através de outras pessoas que tenham tamanha intenção e que também possam realizar outras formas de homenagens, pois, a história não deve e nem pode ficar em esquecimento.
Nossos jovens de hoje precisam saber quem foram os jovens e corajosos desbravadores de ontem.
Enfim... "O que não é visto não é lembrado!"

Este vídeo, logo abaixo partilhado em 3 link's, foi elaborado com a intenção de HOMENAGEAR TODOS OS DESBRAVADORES da antiga Gleba Arinos, hoje, nossa linda cidade de Porto dos Gaúchos/MT.
“ Uma História Retratada – Porto dos Gaúchos/MT ”
PARTE 1 / 3:

PARTE 2 / 3:

PARTE 3 / 3:
MÚSICA:
- “ GO WEST ” - ( Vá para o Oeste )

VERSÕES:
- Village People Remix ( By We Want You “Greatest Hits)
- Pet Shop Boys ( By  P  ‘Nu  ‘Bird  - Barat Hits )
- Gambafreaks & III Sound Academy Remix ( Dj Kunsaker )
- Clube Remix Edition 2010 ( Dj Smaller )
- Dj Diamen Remix ( Louiscavalli – Just Cavalli Café )
- Instrumental Remix 2010 (F. F. Wizard)

Dedicamos este vídeo à memória de todos que participaram dessa linda história de aventuras e de esperanças e, em especial, às memórias daqueles que já partiram para outro plano, como Guilherme "Willy" Mayer, Alfredo Leandro Carlson, Adolfo Wilke, Rudy Wathier, Gustavo Wilke, Dona Leopoldina Wilke, Geraldo Danilo Bankow, e a todos os demais evidenciados ou não, que não mais estão presentes em matéria, contudo conosco em espírito e nas lindas recordações.

Dedicamos ainda, essas imagens, às lembranças de meu saudoso pai Abelardo Rodrigues da Cunha, morador nesta cidade nos idos de 80, e que dedicou seus bons préstimos, enquanto exerceu a função de Delegado de Polícia.

Porto dos Gaúchos/MT., fevereiro de 2011.

JN - Júlio & Néia - JN

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bodas de ouro de Irlo e Maria Alda


Quando duas metades de uma mesma alma se juntam, formam uma única e completa! Assim, o universo passa a conspirar a favor para que esta união seja sempre... protegida e preservada. Sabem perfeitamente que amar e viver com seu cônjuge, exige determinação e prática diária, além da entrega de si mesmo ao bem-estar do outro... Para os "júbilos", não somos apenas membros isolados, somos sim elos que se prendem, não de aço, tampouco de ferro, mas de um sentimento tão fraternal, tão puro e sublime que supera toda e qualquer intempérie do mundo lá fora. Criaram laços fraternos, não só com os filhos, mas também com seus sobrinhos e afilhados, buscando definir suas vidas na firmeza da fé, do amor e dos bons exemplos de pais, tios e padrinhos, mesmo diante de obstáculos e dificuldades, alegrias e vitórias, porem, jamais negando-lhes a cumplicidade, companheirismo, compartilhando assim, suas vivências com parceria e ajuda mútua. Aqui, neste momento, acabamos de ver retratos de um sonho de vida, outrora concebido por dois jovens, que unidos pelos mesmos sentimentos, fundaram em bases sólidas, seu reino encantado e ao mesmo tempo real... Com a maestria dos que conhecem os bons valores familiares, chegaram ao Júbilo escrevendo sua história de confiança mútua, desde o inicio do seu caminhar! Não podíamos deixar de homenageá-los, e mostrar a nossa emoção pelo júbilo, de respeito mútuo e simplicidade, dando-nos assim, um maravilhoso exemplo de vida conjugal...
Agora, vocês estão prontos para seguirem adiante!
Recebam nossos maiores e sinceros carinhos...
Hoje e sempre!
Parabéns pelas "Bodas de Ouro", nesses 50 anos de Matrimônio.
Desejamos revê-los nos...
60 anos das "Bodas de Diamante", e nos
80 anos das "Bodas de Carvalho".

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