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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Canchas, Bandas, Bolas e Pinos de Bolão

 - PARTE DE UMA HISTÓRIA DE PORTO DOS GAÚCHOS  
QUE MARCOU UMA ERA DE AMIZADES E CONFRATERNIZAÇÕES - 

O jogo de Bolão é considerado um ancestral do jogo de Boliche, sendo este último, hoje em dia, muito mais praticado pelo país afora. A principal diferença entre o Bolão e o Boliche está no número pinos: O Bolão tinha 9 pinos, enquanto boliche possui 10 pinos.

O bolão, foi um dos primeiros esportes praticado de forma organizada, junto a equipes masculinas e femininas de Porto dos Gaúchos. A maioria dos praticantes era veterana, mas novos integrantes sempre eram bem-vindos, garantindo a renovação dos quadros na época. Foi um esporte tradicional, não só na região sul do Brasil, como foi também muito popular nas décadas de 70 e 80, e ainda, com algumas realizações na década de 90 em Porto dos Gaúchos.  

O primeiro Bolão que se tem conhecimento na região, foi do senhor Emílio Borowisck por volta de 1966. Depois esse estabelecimento pertenceu também ao senhor Eduardo Rezer e localizava-se na antiga Av. Dona Leopoldina Wilke, hoje, Avenida guilherme Meyer, onde atualmente encontra-se a Loja Mercantil Querência. Em meados da década de 70 esse esporte ficou um período sem ser muito praticado, porem jamais caiu  em esquecimento.

Obs.: Em busca de fotos de eépoca deste bolão do 
Emílio Brorowisck (favor enviar-me por mail)

O segundo Bolão pertenceu ao senhor Armindo Rezer, por volta do ano de 1978 e localizava-se na entrada da cidade, onde hoje se encontra a Loja Jumasa. Nesse período houveram muitos campeonatos e torneios, com treinos semanais tanto das equipes masculina como da feminina, esta última, conhecida como “Grupo das Pioneiras”, conforme destaca-se na foto abaixo, tirada em um torneio realizado em dia de comemoração à Emancipação Política de Porto dos Gaúchos em 11 de novembro de 1979.

FOTOS DO BOLÃO DO SR. ARMINDO REZER: (DÉCADA DE 70)

    
        
    

O terceiro e ultimo Bolão foi de propriedade do senhor Ignácio Rabuske, que vindo do Sul em 1981, com sua família, dedicou-se  a manter a tradição e foi assim, um dos últimos a continuar com o esporte, que ainda era muito contagiante naquela época. Este Bolão localizava-se também próximo da entrada da cidade, junto a antiga Churrascaria do Rabuske, onde até certo tempo funcionou também o Bar e Bolão do Bilú.
BAR E BOLÃO DO BILÚ

O Bolão ficou por anos desativado e Bilú, em continuidade da tradição mantida por seu pai, por muito tentou manter e cuidar daquele estabelecimento, que em um passado não muito distante, muitas alegrias trouxeram a tantos da cidade e que estava em atividade até pouco tempo atrás.

Tantos, hoje adultos, foram crianças que levantavam os pinos, e por isso, eram chamados a serem “paliteiros”, enquanto seus familiares disputassem torneios e campeonatos. Histórias ficaram marcadas e registradas na memória de muitos que consideravam o bolão como um esporte bonito e valorizado entre o meio que viviam. 

Há décadas o bolão permaneceu como um dos esportes tradicionais, fazendo parte da história de Porto dos Gaúchos, onde se mostrava o fôlego e a capacidade de entreter e divertir, entre equipes disitintas nos campeonatos de homens e mulheres. Era relativamente simples de aprender, e sempre foi considerado esporte apropriado, tanto para homens ou mulheres. Nas Canchas do Bolão, costumava-se ver bastantes moradores da cidade que do esporte gostavam.

Entre vários praticantes de época, e que ainda são moradores de Porto dos Gaúchos, existem inumeros registros fotográficos e histórias de torneios e partidas da época, bem como, lembranças das entregas de troféus e comemorações frequentes.... Boas lembranças!!!

Em agosto de 2011, com um único intuíto de fazer renascer a chama de reviver memórias de um passado não muito distante, fizemos uma turminha de bolão para tentarmos então incentivar outras pessoas da cidade a fazerem voltar uma antiga tradição em Porto dos Gaúchos.....

....... - ........... – Roseno Barros – Claudiomar – Júlio César  - Bilú – Helói - ..... – 
Wendella – Mirian Gehring – Dona Dêga – Joelma – Dulcinéia – Rose - ......... – Izadora.

Mirian Gehring – Júlio César – Maria Catarina
Roseno Barros -  Joelma Morimã

 Namir dos Santos “Dona Dêga”
Mirian Gehring – Dulcinéia Morimã

  Namir dos Santos “Dona Dêga”

 Namir dos Santos “Dona Dêga” e Joema Morimã


Ainda no ano de 2011, em novembro, por iniciativa do então Vereador Hélio Rezer, que foi autor de uma indicação à época, para que fosse realizado no município um campeonato de Bolão. E assim, o poder executivo, através do Departamento de Esporte, atendendo aquela solicitação, enfim, realizou mais um inédito campeonato de bolão de Porto dos Gaúchos, organizado pelo Departamento de Esportes e Bar e Bolão do Bilu, resgatando assim, uma das culturas do povo portogauchense que desde início da década de 80 praticava o jogo de Bolão. Doa dia 4 a 25 foi então disputado o campeonato nas categorias masculino e feminino a partir de 18 anos. A participação nesse campeonato foi alem do que era esperado, por ser um esporte que, até então, estava meio esquecido ja alguns anos.

                                                                      Alencar Rabuske (FIBE), membro da família e 
                                                                    responsável pelo Departamento de Esportes de 
                                                                                    Porto dos Gaúchos à época.

Arno Hensing, 4° Colocado - Final em 25/11/2011

Marcelo de Souza, 2° colocado
Final em 25/11/2011

Alcino Ribeiro dos Santos, 3° colocado - Final em 25/11/2011

José Hensing, 1° colocado
Final em 25/11/2011

Arno em 4°, Alcino em 3°, José em 1° e Marcelo em 2°, 
os 4 primeiros colocados.
Final em 25/11/2011

Bilu entrega premio ao campeão José Hensing
ao lado do então Edil Vereador Hélio Rezer  
Final em 25/11/2011

Bilu entrega premio a Isold Arend, 
1° colocada do feminino
Final em 25/11/2011

Dezembro de 2013, chega ao fim a história do Bolão em Porto dos Gaúchos. Pinos e Bolas feitos artesanalmente em madeira, foram os únicos objetos que restaram de uma linda história de época. Que se guarde tais pertences históricos, ou até mesmo que se esponha em um futuro museu, para que novas gerações também fiquem cientes do que ja se teve como lindas lembranças do passado. Assim, quem sabe um dia, possamos ver tudo isso construído novamente!!!!
                                                                                   Por: Júlio César & Dulcinéia Morimã 

 Abaixo segue as últimas fotos do Bolão do Bilú antes da demolição:
 
     
    

    
    
    
       
    
   
    
    
    
    
     
         
     
 
     
     
    

                           
FOTOS: Dulcinéia Morimã

           Veja este Artigo postado no Site Porto Notícias

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Por uma Justiça Injusta

Que não se crie muitas expectativas, sobre o julgamento de hoje do famigerado "Encomendador", eis que, se nem do mensalão, não menos importante crime, tivemos uma justa e definitiva decisão que moralizasse os desvaneios causados pelo extremo da corrupção desse nosso país.

Quem déra então esperar algo a mais de tal julgamento, haja visto estarmos em um dos Estados, julgados a priori como onde, entre todos demais, e senão unicamente, onde mais corruptos existem (eis que temos aqui "Riva", o maior ficha suja do país) e a estes nada foi feito contra, até hoje! 

O que se esperar ainda, se dentre quem julga, existem ainda na ativa, cerca de 10(dez) aqueles senhores feudais, dito togados, que haviam sido também condenados, porem, a eles fora revogada tal sentença...  


Então, meus amigos, da minha parte espero apenas e tão somente, mais uma "Lei da Atração", mais uma cena do já falado "Pão e Circo". 

Basta vermos o aparato de carros de redes de Tv, a movimentação da força policial local deslocando-se e desdobrando-se para dar segurança ao inseguro, como se este fosse a pessoa mais importante do que a Presidenta (cujo termo é incorreto em todos os sentidos extritos da palavra quer por atos e omissões, agregadas à inescrita). 

Ingressos, pelo visto, não foram vendidos, mas o público é grande e a história deve ter um final feliz... Só não se sabe para quem!!!! Pelo visto não vai pagar, nem mesmo, pelo maior de todos os crimes que cometeu... Ele, enquanto "Algoz", conseguiu sim calar uma  VOZ, mas não calou o pensamento de Sávio Brandão (assassinado em set/2002)"... Esperar por uma JUSTIÇA.... Só se for a DIVINA!!!! Que assim seja!!!

"As provas perdem o seu valor quando não são pedidas." (Camilo Castelo Branco)

Eis a decepção e minha falta de otimismo quanto à matéria!!! "Será que tentaram ressucitar o MORTO também? Não... Não creio, porque não dever ter dado tempo!!!"... Infelismente, não foi para isso que estudei o dito "DIREITO...". O Juri chegou a 4X3... incrível isso, mesmo depois de tantos outros crimes, o "ENCOMENDADOR" vai sair dessa também... 

“Vamos recorrer da decisão e vale destacar que o Arcanjo já cumpre pena há 10 anos. Vamos tentar pedir o relaxamento da prisão”, enfatizou o advogado. (Zaid Arbid)

 Só para REFRESCAR-lLHES A MEMÓRIA... Célio foi condenado a 17 anos de prisão pelo crime e, Hércules, a 18 anos. João Leite foi condenado a 15 anos de prisão pelo homicídio. Fernando Belo, também foi condenado a 13 anos de reclusão, mas conseguiu na Justiça a liberdade condicional. Fora da prisão, Fernando Belo acabou assassinado a tiros em 2010, no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá. João Arcanjo Ribeiro foi preso em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, depois que foi deflagrada em Mato Grosso a operação Arca de Noé, para desarticular o crime organizado no estado. 

Ele foi extraditado para o Brasil por determinação do juiz Julier Sebastião da Silva, em 2006, e atualmente, ainda esta preso. Arcanjo cumpria atualmente, apenas pena por sonegação fiscal, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, cujos processos são decorrentes da Justiça Federal. 

Arcanjo é acusado ainda pelo Ministério Público de ter mandado matar os empresários Rivelino Brunini, Fauze Rachid Jaudy(PESSOA ESTA QUE EU CONHECIA E MUITO) e Mauro Manhoso, o cabo da PM Valdir Pereira, e Leandro dos Santos, Celso Borges e Mauro Moraes, que teriam assaltado uma das bancas de jogos de bicho da Colibri.

QUANTOS NESSE PAÍS JA RECEBERAM PENA MAXIMA, E POR MUITO MENOS QUE TODOS ESSES CRIMES CITADOS... Dai o fato de não mais se acreditar na JUSTIÇA!!!! Até então EU acreditava que o erro da justiça seria apenas como no exemplo, do famoso caso dos Irmãos Na
ves ( exemplo obrigatório em todo curso de Direito). Este caso, foi um acontecimento policial e jurídico ocorrido na época do Estado Novo no Brasil, no qual dois irmãos - os Naves - foram presos e barbaramente torturados até confessar sua suposta culpa em um crime — que não cometeram.


RECORDANDO UM POUCO DA FACULDADE - Esse caso é conhecido como um dos maiores erros judiciais da história do Brasil e um dos que tiveram maior repercussão, tanto que sua história serviu de inspiração para o filme O Caso dos Irmãos Naves, de Luís Sérgio 
Person. O caso também foi mostrado em 2003 no programa 'Linha Direta Justiça' da Tv Globo. Fiz o curso de DIREITO pensando que poderia ajudar em não mais deixar que isso novamente pudesse acontecer... 

Mas, HOJE, chego a conclusão de que ocorre coisas piores do que esse caso... E TENHO DITO!!!

domingo, 19 de maio de 2013

Érro! Logo Existo!


Todos conhecem a frase de Descartes “penso, logo existo”, mas poucos sabem que mais de dez séculos antes, Santo Agostinho, em sua obra prima “A Cidade de Deus”, no capítulo 26, diz: “erro logo existo”, em tradução livre de “fallor ergo sum”.

Temos que o filósofo católico coloca o ato de errar como uma das características da existência humana. No entanto, por conta de inúmeros fatores que moldam o comportamento social, o erro passou a ser tratado como prova de inúmeros defeitos que vão desde a ignorância até a estupidez. O ato de errar tornou-se assim um momento de constrangimento que afeta o equilíbrio emocional de quem erra, trazendo até mesmo queda momentânea da auto-estima.

Muitos reagem com a negação do erro. Quem nunca falou: “errei sim, mas...” e depois deste “mas”, uma explicação qualquer para justificar o porquê do errar e assim minimizar o erro ou mesmo, a frase favorita dos principais políticos que quando erram ao invés de dizer: errei, dizem: “sim, erros existiram”, como se não fosse com eles...rs.
Enfim, o fato é que a nossa capacidade de errar é importante para a cognição humana. Devemos perceber que o erro está ligado sim às qualidades como imaginação, coragem, convicção. Por vezes imaginamos projetos que podem não dar certo, mas tendo coragem de colocá-los em prática com convicção, aprenderemos com este erro para acertar na próxima vez. O erro faz parte da aprendizagem humana e é o que gera a possibilidade de mudança, aperfeiçoamento. 
Ao errarmos, nos possibilitamos a oportunidade de revisar nosso entendimento de nós mesmos e das coisas do mundo e assim, transformamo-nos preparando-nos para acertos.

Pense nisto quando cometer um erro, seja lá qual for, e perceba que você teve a coragem de produzir determinada ação e se errou, aprenda com ela para da próxima vez sim, acertar.
Só para registro e reflexão.

Fecha o pano.

          Fernando Martins 

              Niterói/RJ.

Mestre Em Reiki na empresa Terapeuta Holístico e Tecnico Judiciario na empresa Tribunal Regional Federal da 2ª Região - TRF2

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